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Erros Comuns na Implementação de ERP e Como Evitá-los

Erros de implementação de sistemas integrados representam falhas no planejamento, execução ou gestão de projetos que comprometem os objetivos organizacionais. Nesse contexto, dados recentes do Gartner revelam que cerca de 55% a 75% dos projetos falham em atender suas metas estabelecidas.

Essas falhas, por sua vez, geram impactos financeiros consideráveis, com custos que podem ultrapassar milhões de reais em casos extremos. Além disso, o cenário brasileiro reflete essa realidade global, já que 33,31% das empresas pretendem adquirir ou trocar seus sistemas até 2026, conforme pesquisa do Portal ERP.

Essa estatística, portanto, revela insatisfação generalizada com processos anteriores e a necessidade urgente de abordagens mais eficientes. A complexidade técnica, combinada com gestão inadequada de mudanças organizacionais, cria um ambiente propício para falhas custosas.

No entanto, a identificação prévia dos principais erros permite desenvolver estratégias preventivas que aumentam consideravelmente as chances de sucesso na implementação de ERP.

Os 10 principais erros na implementação de ERP

A seguir, apresentamos os erros mais comuns que podem comprometer o sucesso do seu projeto de implementação, bem como suas principais causas e impactos organizacionais.

1. Planejamento inadequado ou inexistente

O planejamento deficiente representa a principal causa de falha em 60% dos projetos, segundo dados da DataInfo. Nesse sentido, empresas frequentemente subestimam a complexidade do processo, estabelecendo cronogramas irrealistas e definindo escopo inadequadamente.

Por outro lado, a ausência de objetivos SMART (específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais) compromete toda a execução posterior. Dessa forma, um planejamento eficiente deve incluir análise dos processos atuais, mapeamento de necessidades futuras e definição clara de responsabilidades.

Além disso, o envolvimento de stakeholders desde as fases iniciais garante alinhamento organizacional e reduz resistências posteriores. Portanto, cronogramas realistas consideram não apenas aspectos técnicos, mas também tempo necessário para treinamento e adaptação cultural.

2. Escolha inadequada do fornecedor de ERP

A seleção inadequada do fornecedor impacta 25% das implementações malsucedidas, conforme estudo da Sins Sistemas. Nesse contexto, empresas frequentemente priorizam apenas o custo inicial, negligenciando critérios fundamentais como qualidade do suporte técnico, experiência no segmento e compatibilidade com infraestrutura existente.

Por outro lado, a avaliação criteriosa deve incluir análise de referências, casos de sucesso similares e capacidade de customização sem comprometer atualizações futuras. Além disso, o suporte pós-processo merece atenção especial, pois 30% das empresas enfrentam problemas relacionados à assistência técnica inadequada.

Dessa forma, a due diligence do fornecedor deve considerar estabilidade financeira e roadmap de desenvolvimento do produto.

3. Subestimação dos custos totais do projeto

A subestimação de custos afeta 45% dos projetos, segundo dados da Sins Sistemas. Para empresas médias brasileiras, os investimentos variam entre R$ 90.000 e R$ 150.000, contudo, custos ocultos podem elevar consideravelmente esses valores.

Nesse sentido, customizações, treinamento extensivo, migração de dados e manutenção representam despesas frequentemente negligenciadas no orçamento inicial. Portanto, o planejamento orçamentário adequado deve considerar não apenas licenças e processo, mas também infraestrutura, consultoria especializada e possíveis paradas operacionais.

Assim sendo, uma gestão financeira empresarial eficiente exige transparência total dos custos envolvidos, incluindo cenários de contingência para imprevistos durante o projeto.

4. Falta de treinamento e capacitação da equipe

O treinamento inadequado impacta negativamente 40% das implementações, conforme dados da Prox. Nesse contexto, a resistência à mudança organizacional surge naturalmente quando colaboradores não compreendem as novas funcionalidades ou percebem o sistema como ameaça à estabilidade profissional.

Por isso, metodologias eficazes de capacitação incluem treinamento escalonado por perfis de usuário, documentação e suporte contínuo durante o período de adaptação. Dessa forma, o treinamento da equipe deve começar antes do go-live e continuar após o processo, garantindo absorção gradual das funcionalidades e reduzindo ansiedades relacionadas às mudanças operacionais.

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5. Problemas na migração e integridade de dados

Problemas de migração de dados afetam 35% dos projetos no Brasil, segundo a Polivision. Nesse sentido, a transferência inadequada de informações históricas compromete relatórios gerenciais, análises comparativas e continuidade operacional.

Além disso, dados corrompidos, duplicados ou incompletos geram desconfiança no novo sistema e podem levar ao abandono do projeto. Por isso, o processo de migração de dados exige planejamento meticuloso, incluindo limpeza prévia das informações, validação de integridade e testes extensivos em ambiente controlado.

Portanto, backup completo dos dados originais e planos de rollback são essenciais para garantir segurança durante a transição.

6. Testes insuficientes antes do go-live

Testes insuficientes são responsáveis por 30% das falhas pós-processo, conforme dados da Gestão Industrial. Nesse contexto, a pressa para colocar o sistema em produção frequentemente resulta em validação inadequada de funcionalidades críticas, levando a descobertas de problemas apenas durante operação real.

Por isso, o ambiente de homologação deve replicar fielmente as condições de produção, incluindo volume de dados e cenários operacionais complexos. Além disso, testes de performance, carga e integração são fundamentais para identificar gargalos antes do go-live.

Dessa forma, a validação deve envolver usuários finais em cenários reais de trabalho.

7. Customização excessiva do sistema

A customização excessiva é responsável por 20% dos atrasos em projetos, segundo dados do Encontre um Nerd. Nesse sentido, empresas frequentemente exigem adaptações desnecessárias que comprometem atualizações futuras e aumentam custos de manutenção.

Por outro lado, o equilíbrio entre personalização e padronização representa desafio constante na execução. Assim sendo, soluções modernas oferecem alternativas à customização complexa através de configurações flexíveis e APIs abertas.

Portanto, a análise criteriosa deve distinguir entre necessidades reais e preferências baseadas em processos antigos que podem ser otimizados. Dessa forma, customizações devem ser justificadas por benefícios mensuráveis e compatibilidade com evolução do sistema.

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8. Falta de gestão de mudanças organizacionais

A resistência à mudança organizacional afeta 50% dos projetos, conforme estudo do SCIELO. Nesse contexto, a comunicação inadequada durante o projeto gera insegurança e boatos que comprometem o engajamento da equipe.

Além disso, a ausência de liderança visível no processo reduz credibilidade e aumenta resistências naturais. Por isso, a gestão de mudanças requer comunicação transparente sobre benefícios esperados, cronograma do processo e impactos nas rotinas de trabalho.

Dessa forma, o envolvimento de líderes de opinião internos como embaixadores do projeto facilita aceitação e reduz ansiedades relacionadas às transformações operacionais.

9. Definição inadequada de objetivos e métricas

A falta de definição clara de objetivos afeta 55% dos projetos, segundo dados da DataInfo. Nesse sentido, sem métricas específicas de sucesso, torna-se impossível avaliar se o processo atingiu os resultados esperados.

Além disso, KPIs mal definidos comprometem a mensuração de ROI e justificativa do investimento realizado. Por isso, objetivos SMART devem incluir metas quantificáveis como redução de tempo em processos específicos, melhoria na precisão de relatórios e aumento da produtividade operacional.

Portanto, o alinhamento com estratégia empresarial garante que a solução contribua para objetivos organizacionais de longo prazo.

10. Suporte pós-implementação inadequado

O suporte pós-processo inadequado afeta 30% das empresas usuárias, conforme dados do SCIELO. Nesse contexto, a ausência de assistência técnica qualificada durante o período crítico pós-go-live pode comprometer todo o investimento realizado.

Além disso, SLA inadequados e tempos de resposta elevados geram frustração e reduzem confiança no sistema. Por isso, o suporte deve incluir não apenas correção de problemas, mas também orientação para otimização de processos e aproveitamento de funcionalidades avançadas.

Dessa forma, a manutenção preventiva e atualizações regulares garantem evolução contínua do sistema conforme necessidades organizacionais.

Como evitar erros na implementação de ERP: estratégias comprovadas

Após identificar os principais erros, é fundamental conhecer as estratégias que podem garantir o sucesso do seu projeto de implementação.

Planejamento estratégico e definição de escopo

O planejamento estratégico inicia com análise dos processos atuais e identificação de oportunidades de melhoria. Nesse sentido, o mapeamento de necessidades deve considerar não apenas funcionalidades imediatas, mas também crescimento futuro e evolução organizacional.

Além disso, cronogramas incluem marcos específicos e critérios de validação para cada fase. Por outro lado, a alocação de recursos humanos e financeiros evita interrupções durante o projeto.

Portanto, a definição clara de escopo, incluindo o que está dentro e fora do projeto, previne expansões descontroladas que comprometem prazos e orçamentos estabelecidos.

Seleção criteriosa do fornecedor e solução

A avaliação de fornecedores deve priorizar critérios técnicos e comerciais equilibrados, considerando não apenas preço, mas também qualidade do produto e suporte oferecido. Nesse sentido, a análise de propostas deve incluir demonstrações práticas com dados reais da empresa e cenários operacionais específicos.

Além disso, a negociação de contratos deve contemplar SLA claros, penalidades por descumprimento e garantias de performance. Dessa forma, a due diligence do fornecedor inclui verificação de referências, situação financeira e capacidade de entrega dentro dos prazos estabelecidos.

Gestão eficaz de dados e integrações

A estratégia de migração de dados deve incluir limpeza prévia das informações, eliminando duplicatas e corrigindo inconsistências antes da transferência. Por outro lado, o mapeamento de integrações identifica todos os sistemas que devem se comunicar com o novo software, garantindo fluxo de informações.

Além disso, a validação rigorosa das informações migradas através de relatórios comparativos garante integridade dos dados históricos. Nesse contexto, problemas na conciliação bancária são comuns quando sistemas não possuem integração nativa com instituições financeiras, exigindo atenção especial durante o planejamento.

Treinamento e gestão de mudanças

O plano de capacitação deve ser estruturado por perfis de usuário, oferecendo treinamento específico para cada função organizacional. Por outro lado, a comunicação organizacional transparente sobre benefícios esperados e cronograma reduz resistências naturais e aumenta engajamento da equipe.

Além disso, a gestão de resistências requer abordagem empática, reconhecendo preocupações legítimas e oferecendo suporte durante o período de transição. Dessa forma, o suporte ao usuário final deve continuar após o go-live, garantindo absorção gradual das funcionalidades.

O diferencial da abordagem Kamino para implementação de ERP

A Kamino transforma a forma de implementar sistemas através da abordagem “ERP Banking”, que integra nativamente conta bancária, cartão corporativo e sistema de gestão em uma única plataforma. Dessa forma, essa integração elimina problemas tradicionais de conciliação e reduz o tempo de processo de meses para poucos dias.

Além disso, a automação financeira nativa reduz dependência de customizações complexas e treinamento extensivo. Por isso, relatórios como DRE e Fluxo de Caixa são gerados automaticamente, eliminando necessidade de configurações manuais que frequentemente geram erros em processos tradicionais.

Integração bancária nativa elimina erros de conciliação

A Conta Kamino integrada ao sistema elimina necessidade de importação de arquivos CNAB e acesso a múltiplas plataformas de internet banking. Dessa forma, a conciliação automática ocorre em tempo real, reduzindo erros manuais e tempo dedicado a atividades operacionais repetitivas.

Além disso, essa integração nativa representa economia de até R$ 190.000 anuais em custos de equipe, conforme dados internos da Kamino. Por isso, a eliminação de erros de conciliação melhora precisão dos relatórios gerenciais e reduz tempo necessário para fechamento mensal.

Implementação simplificada e suporte humanizado

O processo Kamino é concluído em poucos dias através de equipe própria especializada, contrastando com cronogramas de 18 a 24 meses típicos de processos tradicionais para empresas médias. Além disso, o suporte humanizado em tempo real substitui sistemas de tickets e chatbots que frequentemente frustram usuários.

Por outro lado, o treinamento é realizado em apenas 2-3 sessões online, aproveitando a simplicidade da interface e automação de processos. Dessa forma, a demonstração interativa permite teste antes do processo, reduzindo riscos e aumentando confiança na solução escolhida.

Automação que reduz dependência de customização

A captura automática de documentos através de inteligência artificial elimina digitação manual e reduz erros de entrada de dados. Além disso, regras de lançamento inteligentes aprendem com padrões históricos, automatizando classificações contábeis sem necessidade de configuração complexa.

Por outro lado, a API aberta facilita integrações com sistemas existentes sem customizações que comprometem atualizações futuras. Dessa forma, relatórios prontos para uso eliminam necessidade de desenvolvimento específico, acelerando tempo do processo e reduzindo custos de projeto.

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Casos de sucesso e lições aprendidas

Implementações bem-sucedidas demonstram ROI de 300% com payback instantâneo através da integração bancária e automação de processos. Nesse sentido, a redução de 72% no tempo operacional permite que equipes se concentrem em atividades estratégicas ao invés de tarefas manuais repetitivas.

Por outro lado, o caso Hershey’s de 1999 permanece como exemplo clássico dos custos de processos mal executados, com perdas de milhões de dólares devido a problemas de planejamento e testes inadequados. Dessa forma, lições aprendidas incluem importância de testes exaustivos e processo faseado para reduzir riscos operacionais.

Métricas e indicadores de sucesso na implementação ERP

KPIs de processo devem incluir aderência ao cronograma, cumprimento do orçamento e taxa de adoção pelos usuários finais. Nesse sentido, métricas de adoção revelam eficácia do treinamento e aceitação organizacional do novo sistema.

Além disso, indicadores operacionais como redução no tempo de fechamento mensal, melhoria na precisão de relatórios e diminuição de erros manuais demonstram benefícios tangíveis do processo. Por isso, o ROI deve ser mensurado não apenas em termos financeiros, mas também em ganhos de produtividade e qualidade de informações gerenciais.

A execução bem-sucedida de sistemas integrados exige abordagem estruturada que considere aspectos técnicos, organizacionais e humanos. Nesse sentido, a identificação prévia dos principais erros permite desenvolver estratégias preventivas que aumentam consideravelmente as chances de sucesso.

Dados mostram que 55% a 75% dos projetos falham em atingir objetivos estabelecidos, principalmente devido a planejamento inadequado, escolha incorreta de fornecedor e gestão deficiente de mudanças organizacionais. Contudo, empresas que seguem metodologias testadas reportam ROI superior a 300% e redução em tempos operacionais.

Por outro lado, a evolução tecnológica oferece alternativas inovadoras como o ERP Banking, que simplifica o processo através de integração nativa com serviços bancários. Dessa forma, essa abordagem elimina problemas tradicionais de conciliação e reduz dependência de customizações complexas que frequentemente comprometem projetos convencionais.

Portanto, o sucesso na execução de sistemas integrados depende fundamentalmente de planejamento cuidadoso, seleção criteriosa de fornecedor e gestão de mudanças organizacionais. Assim sendo, empresas que investem nessas áreas colhem benefícios duradouros em eficiência operacional e qualidade de informações gerenciais.

Guto Fragoso

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